Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre, o que é viver melhor.
Naquela mesa ele contava histórias,
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor.
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã.
E nos seus olhos era tanto brilho,
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã.
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa no canto, uma casa e um jardim.
Se eu soubesse o quanto dói a vida,
Essa dor tão doída não doía assim.
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala no seu bandolim.
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim.